terça-feira, 13 de agosto de 2013

4º Capítulo - Demasiadas perguntas sem resposta

Oi oi,
como estão os meus doces espíritozinhos? Eu estes dias fiz leite creme sozinha! Yey! Ok estou a mentir, o leite creme era instantaneo e a minha mãe ajudou-me. Mas para mim, uma rapariga que a única coisa que faz bem na cozinha é leite com cereais e que nem sabe descascar fruta direita é uma vitória! E vocês? Sabem cozinhar ou sou como eu, peritos em fazer leite com cereais?

Quando se têm gatos, isto acontece várias vezes. uma vez um dos meus gatos roubou um peixe inteiro xD



Eu hoje vim trazer-vos o 4º Capítulo da minha fic. Reparei que não têm comentado os meus capítulos :(
Eu gostava que o fizessem.... Mas pronto se não queres ler não cliques em ler mais .... Estou a brincar xD! Se não clicares eu procuro-te, encontro-te e obrigo-te a clicar :P



4º Capitulo - Demasiadas perguntas sem resposta




Nota: daqui para frente, os capítulos não serão narrados pela Yin

   Como tinha ficado combinado, Hikaru foi buscar Asuna a casa para a acompanhar até à escola. O caminho para a escola foi silencioso apesar das várias tentativas de Asuna de meter conversa.
   - Durante o intervalos é melhor ficares na sala a repousar mas caso queiras alguma coisa para comer diz que eu vou lá buscar. E depois das aulas vamos juntos para casa – disse Hikaru friamente.
   - Não é preciso incomodares-te eu consigo tomar conta de mim. –disse Asuna com o seu habitual  sorriso – mas agradeço a preocupação.
   -Não é preocupação é simplesmente o que um bom cidadão faria.
   -Aye, aye.
   Quando os dois chegaram à sala foram cercada pelos seus colegas que começar a perguntar o que se tinha passado a Asuna. Hikaru sentindo-se de lado, saiu daquele amontoado de pessoas a custo e dirige-se para o seu lugar.
   A aula passou e chegou a hora do intervalo.
   - Queres que eu vá…. – Hikaru interrompeu-se pois reparou que Asuna não o estava a ouvir. Estava ocupada a dar atenção aos rapazes da turma que se tinham juntado na mesa dela a fazer todo tipo de perguntas e promeças de que a iam protejar.
   -Isto não foi nada. Não se preocupem comigo. – dizia Asuna.
   Entretanto um rapaz alto, de cabelo castanhos e olhos azuis afastou o grupo de rapazes da beira de Asuna com facilidade e autoridade. Este rapaz chamava-se Shimada Yoshio e era o vice -representante da turma (Asuna). Todos saíram da beira daqueles dois. Hikaru permaneceu no seu lugar a ouvir discretamente a conversa entre os dois.
   - Desculpa a nossa turma, é que está toda a gente preocupada contigo e sabes como eles são em relação a ti. – Asuna assentiu com a cabeça com um sorriso e o rapaz continuou – mas afinal o que te aconteceu?
   Asuna mentiu dizendo que tinha tropeçado e até brincou com o facto de ser desastrada. Os dois continuavam a falar e a cada riso e gargalhada que os dois davam, Hikaru ficava cada vez mais zangado.
   - Olha queres que eu te vá buscar aquele bolo que tu gostas? E não digas que não queres incomodar e já sabes que comigo tu não precisas de pagar- disse o rapaz com uma confiança tal que fez Hikaru ficar enojado.
   - Yoshio-kun…. – Asuna pretendia recusar, mas a confiança do rapaz teve efeito nela -  Por favor?
   Mal Asuna disse isto, Hikaru levantou-se e saiu do lugar bruscamente e ao sair da sala bateu com a porta com uma força tal que a pareceu que a porta estremeceu.
   - O que aconteceu com ele? – disse Yoshio confuso.
   - Não sei….
   O dia passou e Hikaru continuou de mau-húmor, tentando ignorar tudo o que Asuna dizia ou fazia.
   - Queres que eu te acompanhe até casa? – disse Yoshio outra vez com o seu tom confiante.
   -Claro! - disse Asuna.
   Os dois seguiram em disseram a casa de Asuna. Hikaru ía atrás deles, mas depois de se fartar de ouvir as gargalhadas altas de Yoshio e a aparente diversão de Asuna, acelerou o passo, ultrapassando-os. Ao ver Hikaru, Asuna distrai-se e acaba por tropeçar com as moletas.  Yoshio, na tentativa de a segurar, agarrou sem intenção no peito de Asuna.
   -Aaaaaaaah – gritou Asuna.
   - Desculpa! – disse Yoshio atrapalhado largando-a e deixando-a cair no chão.
   «Pareceu-me ter ouvido a Hayashii a gritar» pensou Hikaru «deixa estar, de certeza que aquele tal Yoshio a salva» . Apesar deste pensamentos, a curiosidade venceu Hikaru e ao olhar para trás viu Asuna no chão a tapar o peito com as mãos, e o Yoshio corado e a pedir desculpa. Zangado com a situação Hikaru vai ter com eles.
   - Hayashi – perguntou Hikaru com uma voz fria e assustadora mal chegou ao local onde os dois se encontravam – o que aconteceu?
   Apesar de Hikaru ter perguntado, Asuna sabia perfeitamente que ele já tinha uma boa ideia do que tinha acabado de se passar. Mesmo assim tentou desculpar-se.
   - Nada de mais eu é tropecei, posei o pé no chão e a dor foi tão forte que gritei. Sou mesmo desastrada hahahahaha – Asuna tentou esconder o constrangimento mas foi inútil porque Hikaru não era burro ao ponto de não perceber o que se tinha passado ali.
   Hikaru ignorou completamente Asuna e virou-se para Yoshio, começando a falar com ele com o seu tom frio e ameaçador que fazia a espinha arrepiar:
   - Yoshio não é? – Aproximou-se do ouvido de Yoshio para que Asuna não ouvisse o que ele ia dizer. – se tocas nela dessa maneira outra vez, eu faço com que nunca mais toques numa mulher na vida, isto é……se ainda a tiveres….– Hikaru afastou-se e mandou-lhe um sorriso diabólico. Yoshio olhou para ele e para Asuna e começou a correr o mais rápido que conseguia para longe daquele lugar e daqueles dois.
   - Ei, o que lhe disseste? Porque é que ele correu assim? – perguntou Asuna assustada. Hikaru ajoelhou-se de costas para ela.
   -Sobe – ordenou Hikaru. O seu tom frio ainda não tinha desaparecido e isso assustou ainda mais Asuna.
   -Não…. –disse Asuna num sussurro.
   -Cala-te e sobe.
   -Não ! – o não de Asuna agora ouviu-se bem, mas mesmo assim, Hikaru permaneceu imóvel, à espera que Asuna subisse para as costas dele.
   Apesar de Hikaru, estar de joelhos, a sua figura continuava intimidadora, o que fez com que Asuna cedesse e subisse. Hikaru leventou-a, pegou na mochila dela e nas moletas e começou andar.
  O caminho para casa estava silencioso demais, e Asuna tinha muitas perguntas para fazer aHikaru, tantas que, apesar de saber que era inútil perguntar, já que não havia maneira de Hikaru responder, tentou arranjar maneira de obriga-lo a responder-lhe.
   - Desculpa hoje por ter-me esquecido de ti. Eu sei que tinhas dito que me ajudavas na escola e no caminho para casa. Sou mesmo ingrata, não é?
   Hikaru ignorou. Então Asuna decidiu pressioná-lo.
   -Era por isso que estavas tão zangado hoje não é?
   -Desculpa informar, mas a minha vida não gira a tua volta.
   - Então, porque é que estás zangado e porque me foste ajudar ao bocado? – Asuna disse isto confiante «desta não me escapas Hikaru», pensava ela.
   - O meu estado de humor não é da tua conta e só te ajudei porque, ao contrário do que as outras pessoas pensam, eu acho que ser um bom cidadão é importante. – Hikaru nem pareceu incomodado com as perguntas, continuou com o mesmo tom de voz frio mas agora parecia aborrecido.
   - Mas se me ajudaste por seres bom cidadão, porque me estás a levar as costas? Os bom-cidadãos não precisam de levar pessoas às costas para serem considerados assim. Neste momento és mais uma pessoa gentil que visto por pessoas de fora, estás simplesmente a ajudar a tua amiga.
   - Não me interessa o que as pessoas pensam. Tu não és minha amiga nem vais ser. Isso para mim é suficiente.
   Não interessava à maneira que Asuna pressionava Hikaru pois ele desvia-se agilmente de todas as investidas de Asuna, e a cada investida nem estremecia, nem ficava nervoso. O mesmo não aconteceu com Asuna que, o fato de Hikaru ser um mistério cada vez maior para ela, fê-la perder a cabeça:
   -  Porque é que não queres ser meu amigo? Porque é que me tratas com tanta indiferença mas depois proteges-me sempre? Porque? PORQUÊ?? RESPONDE-ME!
   Hikaru parou e depois respondeu friamente outra vez:
   - Já te disse antes. Isso não é da tua conta.
   -E se eu o fizesse da minha conta – disse Asuna, agora mais calma.
   -O que queres dizer com isso? – Hikaru retomou o seu caminho.
   - Quero dizer que em troca de respostas tuas eu respondo a qualquer pergunta tua.
   - Não quero.
   - Então eu faço-te querer jogar. – rematou Asuna com a sua confiança restaurada mas agora também parecia receosa e nervosa.
   -Ah?

   - Eu matei a minha mãe.


Esta imagem não tem nada a ver com a história,
simplesmente gostei bastante desta imagem :P















O que acharam? E desculpem não ter dito mais sobre o fato da Asuna ter matado a mãe. Oh espera, foi de propósito :P ! Bem até ao próximo post, bjinhos espíritozinhos curiosos ;)

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